Hoje 99,1% das empresas brasileiras são micro ou pequenas empresas, que apesar de gerarem apenas 20% do nosso PIB, elas são responsáveis por 60% dos empregos existentes.
Por isso, em qualquer país do mundo, à exceção do Brasil, elas recebem uma atenção especial. Com isso, na Itália, por exemplo, elas respondem por 42% das exportações e aqui, vergonhosamente, esse número é de 1,2%.
No Brasil é tudo diferente. Aqui, uma micro ou pequena empresa só sobrevive se, por sorte, não for atropelada por nenhuma das incontáveis dificuldades, reclamações, limitações, exigências e restrições que surgem pelo caminho - inclusive provenientes das três esferas de governo, em especial na esfera municipal - que as trata praticamente com as mesmas regras e políticas com que são tratados as grandes e médias empresas.
Conforme bem pontuou o professor e economista Jeffrey Sachs, especialista no combate à pobreza, em qualquer país do mundo, é impossível criar empregos para atender a todas as pessoas que passam fome (e é inconseqüente mantê-las eternamente sob o manto do assistencialismo), de forma que se a nossa presidente realmente pretende extirpar a miséria, que hoje atinge 20 milhões de brasileiros, até o final do seu mandato, ela, obrigatoriamente, terá que estimular o empreendedorismo "e as outras esferas de governo não poderão jogar areia". Senão a coisa não vai andar.
http://sergyovitro.blogspot.com/2011/04/extirpando-miseria-via-empreendedorismo.html
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110419/not_imp708240,0.php
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