Há cerca de 60 anos atrás o Premio Nobel de Economia Robert Solow observou que o aumento da renda derivava essencialmente do aprendizado, que é a capacidade de como fazer melhor as coisas, visto que é ele que propicia o progresso tecnológico, que por sua vez, leva ao aumento da renda e à consequente melhoria das condições de vida.
Sendo assim, faz total sentido atentar para a maneira como as sociedades aprendem e como elas aplicam na prática o que aprenderam, ou seja, como elas inovam.
Ocorre que a coisa não é tão simples como parece porque não basta que as corporações adotem esta estratégia. Se assim fosse, as empresas dominantes, apoiadas pelas autoridades regulatórias, estariam usando o seu avanço para dificultar o surgimento de concorrentes e assim consolidar o seu poder de monopólio que, por definição, é contrário a qualquer coisa que coloque os seus próprios interesses em risco.
É disso que fala a brilhante matéria “A criação de uma sociedade do aprendizado”, de Joseph Stiglitz:
http://oglobo.globo.com/opiniao/a-criacao-de-uma-sociedade-do-aprendizado-12711222
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