A área de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura da Cidade de São Paulo tem a sua especificidade, claro, mas na sua essência, ela não é diferente de qualquer outra área dessa gigantesca instituição. Para todas essas áreas o objetivo é o mesmo e é fácil de ser definido: queremos resultados de melhor qualidade, com melhor governança, com mais transparência e acima de tudo, com mais eficiência e mais eficácia. Neste sentido, em todas estas áreas nunca faltaram novas agendas, novas estratégias e novas técnicas administrativas, todas sempre muito convincentemente justificadas. Mesmo assim, a produtividade e a qualidade do Serviço Público Municipal sempre deixaram muito a desejar. Sabe porquê? Porque a raiz do problema não está necessariamente na qualidade das propostas, a raiz do problema está basicamente no modelo de gestão, pois é ele que produz essa estrutura de funcionamento absolutamente deformada, viciada e, em grande medida, inoperante. É exatamente este o ponto que faz com que a teoria não funcione na prática e este é o motivo pelo qual as propostas raramente atingem os resultados esperados. É neste enfoque que este ensaio concentra toda a sua atenção: na análise de como essa estrutura realmente funciona, ou seja, na dissecação e análise dos métodos, das normas, dos procedimentos, das responsabilidades, do gerenciamento e dos recursos existentes. Em resumo, este ensaio pode ser considerado o contraponto de tudo o que já foi dito, feito ou escrito sobre Administração Pública Municipal, pelo menos.
É natural que sob certos aspectos surjam controvérsias a esse respeito, mas, no geral, seria insensato negar a validade deste ponto de vista uma vez que “Memórias de um ex-Servidor Municipal” é produto de 11 anos de efetiva vivência na prática operacional da área de Uso e Ocupação do Solo, da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Cidade de São Paulo.
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