domingo, 27 de março de 2011

Brasil tem tributo de Suécia e serviço de Angola

Incrível a capacidade de síntese do Sr. Eliezer Batista, engenheiro que se notabilizou internacionalmente em tudo o que fez, entre outras coisas, foi Ministro das Minas e Energia, Presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Presidente de uma série de outros Conselhos e Comissões e ainda lhe sobrou tempo para ser um poliglota autodidata. Veja o que ele disse em 25/03/2011:

"Criar uma empresa sadia no Brasil requer ginásticas macetológicas e trambicológicas. A avaliação em tom humorado é do engenheiro Eliezer Batista, 86, ex-ministro, ex-presidente da Vale e pai de Eike Batista, o empresário mais rico do país. Em uma rara aparição pública, Eliezer foi homenageado ontem em evento da Confederação Nacional de Jovens Empresários. Para ele, o Brasil não tem um ambiente favorável ao empreendedor, com a tributação da Suécia e os serviços de Angola. A origem do problema, na avaliação do engenheiro apontado como um dos principais responsáveis por tornar a Vale uma grande empresa, é o fato de que os legisladores conhecem pouco a atividade empresarial. Para Batista, o país precisa de dirigentes que pensem como estadistas, focados na próxima geração, e não na próxima eleição. Em discurso, Eliezer disse que o cenário atual talvez seja mais difícil para o empresariado do que o que ele enfrentou no passado. Ele elogiou as iniciativas do filho mais famoso. Ele está se metendo a tomar risco e fazer coisas que fazem sentido, mas, para isso, você tem de ter colaboração do poder constituído. Se o poder não entende isso e não quer, como fazer? A carreira de Eliezer foi tema do documentário Eliezer, o engenheiro do Brasil.Ele trabalhou com os presidentes João Goulart, João Figueiredo, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor. Durante sua segunda gestão como presidente da Vale, desenvolveu o projeto Ferro Carajás. Para Eliezer, a juventude é capaz de fazer o país sair do buraco desde que haja investimento em educação, pesquisa, tecnologia e inovação. Avalia que o país deveria mandar profissionais ao exterior para estudar e atrair estrangeiros para ensinar aqui. Nós nunca fizemos isso na escala do que a Índia fez. Por que não copiamos o bom do outro, só o mau?"

Não é para menos que o filho desse "cara" (Eike Batista) é o cara mais rico do Brasil e 8º mais rico do mundo

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