A vida é feita de decisões, embora nem sempre tenhamos domínio da situação e nem sempre fiquemos satisfeitos com o rumo que ela toma em função dos desdobramentos das nossas decisões. Mas sempre existem opções, a gente tanto pode chutar o pau da barraca e partir para outra, como pode se adaptar às circunstâncias e se este for o caso, tanto você pode não se incomodar com o que acontece à sua volta, como, caso se incomode, você poderá praticar alguma atividade paralela que lhe alivie o stress e a neurose.
No meu caso, a idade e o juízo (medo?) falaram mais alto. Procurem entender, é difícil abrir mão do privilégio de ter uma remuneração certa depositada na conta bancária todo final de mês, ainda mais quando a gente já passa dos 50. De forma que, como terapia ocupacional eu optei pela prática de reflexões e atividades em assuntos que me são particularmente agradáveis e relaxantes, visando manter a mente ativa com questões reais e relevantes e evitar a alienação. Assim, uma das coisas que eu fazia era ir anotando e remoendo algumas situações que se passavam à minha volta, bem como à volta dos meus pares e que muito me incomodavam, quase todas versando sobre o conservadorismo exacerbado, o baixo astral ou a lógica peculiar vigente.
Com o tempo estas observações foram tomando forma e se transformando numa análise sobre o funcionamento da área de Uso e Ocupação do Solo. É certo que este tema sempre foi um tabu, mas, da forma como ele foi tratado, não tem nada demais, pois não tem nada de sigiloso e nem de destrutivo, muito pelo contrário, o objetivo é identificar as deficiências na esperança de vê-las corrigidas. Podem até existir algumas referências difíceis de serem comprovadas por basearem-se em práticas correntes, mas sempre tomei o cuidado de evitar referências às situações atípicas, pontuais ou ocasionais.
O resultado disso acabou sendo um “Diagnóstico Operacional”, daqueles que normalmente são executados por empresas de Consultoria Empresarial a um custo altíssimo, que vem sendo constantemente atualizado. Estou ciente de que podem existir muitas falhas e divergências de opinião, afinal, este trabalho aborda vários aspectos e pontos de vista sobre os quais quase ninguém costuma parar para pensar, mas nem por isso existe razão para que ele seja desqualificado, pois este Blog se dispõe a ser um espaço aberto para toda e qualquer opinião, crítica ou contribuição onde os comentários poderão ser livremente apresentados e debatidos, com o objetivo de contribuir para a redução dos desperdícios e para a melhoria da eficiência e eficácia dos trabalhos.
Qualquer pessoa poderá entrar e navegar livremente neste blog, bem como postar os seus comentários (clique em "Comentários", redija-o, em seguida clique em "Comentar como", depois em "Nome/URL" e atribua-se um nickname (pseudônimo a ser usado neste e em todos os seus comentários futuros) e, por último, em "Postar Comentário"). Desta forma, com a criação deste território neutro e desprovido de hierarquia, espero estimular a participação, evitar eventuais receios e saias justas e garantir a prevalência das argumentações. A única limitação é que, visando preservar o ordem e a correção dos debates, reservo-me o direito de excluir as fanfarrices, as futricas e as acusações levianas.
