segunda-feira, 5 de maio de 2014

Negócios à Deriva Sem o Leme da Ética

O texto abaixo é muito fértil em material para reflexão: Negócios à Deriva Sem o Leme da Ética Por Rick Boxx Um artigo no Wall Street Journal, trazia o título: “Receber 10 em ética tem algum valor?” A matéria discutia a tentativa das Escolas de Economia lutarem contra a crescente maré de fraudes no mundo profissional e empresarial, enfatizando diferentes abordagens de treinamento em ética. O foco principal do artigo era “como” ensinar ética, debatendo se um currículo específico sobre a matéria seria melhor que a integração do treinamento em todos os cursos. Em outras palavras, que metodologia pode ser mais eficiente? Achei o artigo muito interessante, mas o que me deixou perplexo foi o que deixou de ser abordado: a falta de discussão sobre “que” ditames morais deveriam ser ensinados. Vale dizer, que fonte de práticas e padrões éticos seria usada como base para a instrução sobre ética? O falecido Charles Colson, que superou barreiras éticas na política para tornar-se seguidor de Jesus Cristo, tornando-se vigoroso defensor da aplicação de princípios bíblicos em todas as áreas da vida, citou o dilema de se tentar ensinar ética, ao recordar um benfeitor que doou U$ 2 milhões para que uma das principais Universidades americanas estabelecesse uma cadeira sobre ética. Como ela não acreditava em absolutos morais, declinou da generosa oferta, optando por não lecionar ética. Não surpreende que líderes profissionais e empresariais frequentemente agem como barcos sem leme, quando até mesmo instituições educacionais de ponta, se mostram incapazes de entrar em consenso quanto ao que é certo e o que é errado. Minha experiência como empresário e como consultor na área empresarial tem demonstrado que essa necessidade não é um problema. Muitos com quem trabalho consideram a Bíblia um tesouro de sabedoria e direção para condução de negócios de maneira honesta e ética. Nós cremos que Deus estabeleceu absolutos para a vida e para o trabalho, e quando se dá ouvidos a eles, todos são beneficiados. Assim tem sido ao longo de milhares de anos. Moisés, designado por Deus para liderar seu povo, introduziu o primeiro código de ética. Em Deuteronômio 5.1 lemos: “Moisés mandou que o povo se reunisse e falou assim: ‘Povo de Israel, preste atenção nas leis e nos mandamentos que estou dando a vocês hoje. Aprendam essas leis e façam tudo para cumpri-las’”. Essas leis não foram dadas para serem restritivas, mas para assegurar e encorajar práticas justas que levassem em consideração o próximo e atendessem os interesses da coletividade. Porém, nem mesmo o povo escolhido por Deus seguiu Seus padrões com constância, como lemos em Juízes 21.25: “...Cada um fazia o que lhe parecia certo”. Isso tem alguma semelhança com o mercado de trabalho atual? Não podemos esperar eliminar totalmente a ganância e a corrupção. Sempre existirão aqueles dispostos a promover os próprios interesses à custa dos outros. Isso, porém, não diminui a necessidade e a importância de prover saudável treinamento ético para os que militam no meio empresarial e profissional.

sábado, 3 de maio de 2014

A Educação travando o Desenvolvimento

A cada dia que passa mais eu me convenço de que os nossos políticos mais subestimam a nossa inteligência e tratam com maior desfaçatez o nosso discernimento.
E se isso os mantém no poder é porque tanto a nossa inteligência como o nosso discernimento, de fato, estão ficando cada vez mais deficientes, mas, seria injusto afirmar que isso está ocorrendo por nossa opção, afinal ninguém opta por ser otário e nem por não querer melhorar de vida.
Nesse sentido, a matéria que consta no link abaixo oferece bons indícios sobre como e porque isto está acontecendo:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,censo-escolar-alem-do-senso-comum,1160456,0.htm