quinta-feira, 23 de outubro de 2014

domingo, 14 de setembro de 2014

Relato de uma viagem à Califórnia e à Las Vegas

No total essa minha viagem abrangeu um período de 17 dias: parti do Brasil no dia 21/ago/2014 e retornei no dia 06/set. Este não foi um turismo de descanso, foi um turismo de resistência, foi um turismo onde procuramos conhecer o máximo possível das cidades que visitamos e das atrações que elas ofereciam. É óbvio que não deu para conhecer tudo o que gostaríamos. No ritmo que imprimimos à nossa viagem, com mais um dia em San Francisco, mais um dia na estrada que liga San Francisco a Los Angeles, mais um dia em Los Angeles e mais um dia em Las Vegas, talvez fosse o suficiente, mas neste caso, o nosso condicionamento físico certamente afetaria a nossa disposição. De tudo restou a certeza de que foi o melhor que nós (eu, minha esposa, um dos meus filhos e a minha nora) poderíamos ter feito, afinal, acertamos muito mais do que erramos.

Para ter acesso ao texto acesse: http://blogdoskoski.blogspot.com.br/p/relato-de-uma-viagem-california-e-las.html

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Qual é a saída para o desenvolvimento?

Não existe atalho para o desenvolvimento e nem pense em queimar etapas. O desenvolvimento sempre foi o produto da educação, do trabalho, da ética e da justiça dos cidadãos de uma Nação e sempre exigiu muita determinação, persistência e paciência. Em qualquer lugar e em qualquer época, estes sempre foram os alicerces do desenvolvimento e vai ser difícil encontrar exemplos que contradigam esta percepção. E o Brasil? Como anda nestes quesitos? Eu não conheço a sua opinião, mas, do meu ponto de vista, somos uma Nação social e moralmente falida. Quer um exemplo? Assista o vídeo: http://www.youtube.com/embed/UNrUzNGxIVA . Depois que eu assisti cheguei a duas conclusões: 1 - A nossa chance de um dia ser uma Nação de Primeiro Mundo é bem pequena e só será atingida se muita coisa mudar a partir de agora; 2 - Eu não duvido que se o que aparece no vídeo ocorresse em algum país muçulmano fundamentalista, toda essa gente, inclusive os seus advogados, teriam sido todos apedrejados ou enforcados. Me desculpem o desabafo.

domingo, 6 de julho de 2014

Investir em inovação é a chave para o desenvolvimento

Há cerca de 60 anos atrás o Premio Nobel de Economia Robert Solow observou que o aumento da renda derivava essencialmente do aprendizado, que é a capacidade de como fazer melhor as coisas, visto que é ele que propicia o progresso tecnológico, que por sua vez, leva ao aumento da renda e à consequente melhoria das condições de vida.
Sendo assim, faz total sentido atentar para a maneira como as sociedades aprendem e como elas aplicam na prática o que aprenderam, ou seja, como elas inovam.
Ocorre que a coisa não é tão simples como parece porque não basta que as corporações adotem esta estratégia. Se assim fosse, as empresas dominantes, apoiadas pelas autoridades regulatórias, estariam usando o seu avanço para dificultar o surgimento de concorrentes e assim consolidar o seu poder de monopólio que, por definição, é contrário a qualquer coisa que coloque os seus próprios interesses em risco.
É disso que fala a brilhante matéria “A criação de uma sociedade do aprendizado”, de Joseph Stiglitz:
http://oglobo.globo.com/opiniao/a-criacao-de-uma-sociedade-do-aprendizado-12711222  

terça-feira, 1 de julho de 2014

O Brasil num voo cego para o abismo socioeconômico

Digo cego diante da persistência e irresponsabilidade de quem pilota, e digo cego porque insistem em tapar a visão do povo para a real situação do país apenas com a ilusória pregação da distribuição de riquezas. Mas, afinal, que distribuição é essa? Nós assistimos a quatro tipos de distribuição da riqueza: 1º) O privilegiado grupo de empresas que só vive em simbiose e cumplicidade com a alta corrupção da elite política. 2º) Os governantes de primeiro e segundo escalão. 3º) O corporativismo do alto funcionalismo público, dos três poderes, que assiste à alta corrupção e cujo silêncio é pago com altíssimos salários ou com a própria prática da corrupção no varejo. 4º) E, finalmente, a menor parte: a esmola do Bolsa Família, destinada à gigantesca ignorância nacional para garantir a continuidade dos mandatos políticos. Essa é a verdadeira distribuição da riqueza nacional, praticada por governantes que unem a grande incapacidade de plantar com a exagerada vontade de colher. Os efeitos desse modo de governar são gravíssimos porque, no futuro, eles não aceitam mais correções num ambiente democrático. Desse modo, avançamos cada vez mais para o mesmo caos da ingovernabilidade que gerou a intervenção militar de 1964. Hoje, todos os políticos no poder querem recriar a história a seu modo e, em vez de combater as causas do golpe (porque são as mesmas, e cada vez mais praticadas hoje), convenientemente combatem seus efeitos. Ora, nenhum brasileiro consciente quer ditadura. O que nós queremos é um governo competente e ético, que defenda, sim, uma democracia de direitos, mas com uma radical rigidez na cobrança dos deveres, de todos: primeiramente na governança e na administração pública, com postura exemplar, para depois exigir o mesmo da sociedade e do contribuinte. Com o atual modelo institucional na área tributária, o governo está sobrecarregando a sociedade com excessivas obrigações, enquanto agrada aos políticos e ao corporativismo do Estado com fartos direitos, tirando sem escrúpulos da área produtiva para colocar e inchar a área improdutiva. Resultado: um governo gigante que quer mais e uma sociedade economicamente enfraquecida que não aguenta mais, com muitos deveres de um lado e fartos direitos de outro. Nosso modelo de governo, como uma ditadura disfarçada, é totalmente dedicado à eficiência e ao aprimoramento arrecadatório tributário, com sinais claros de que ninguém está preocupado com a eficácia e o rigor na administração dos recursos arrecadados. É muito fácil distribuir dinheiro e a esmola do Bolsa Família por um governo que teve uma arrecadação multiplicada em 500% em 12 anos, apenas graças ao aprimoramento da máquina arrecadatória. Com tanto dinheiro em mãos, a preocupação foi apenas comprar apoio político e dar asas à corrupção. Pergunto: se a arrecadação aumentou 500%, os investimentos em infraestrutura, serviços públicos, como saúde, educação e segurança, aumentaram quanto? 500%? Não. 400%? Não. 300%? Não. 200%? Tenho minhas dúvidas. O que nos foi demonstrado até agora, em 12 anos de PT, é que a capacidade de nossos governantes, infelizmente, não permite gerar riqueza. Apenas distribuí-las. E a riqueza, se não é gerada, um dia acaba, como acabou em Cuba, e como acabou na Venezuela. Por isso é que essa nossa direção é o abismo. O estrago é tanto que, mesmo se todos decidissem parar de roubar, há de se perguntar: como fazer para desinchar a máquina do Estado, que está superlotada de tanta gente apadrinhada? Como fazer para baixar os altíssimos salários generosamente concedidos para ter apoio institucional do poder público e administrativo? Como recriar tantos empregos no setor produtivo já destruído e aniquilado pela insuportável truculência tributária e por tanta imposição de funções sociais por meio de leis trabalhistas demagógicas? Como diminuir o custo da dívida pública se ela só tende a aumentar devido ao alto custo do governo? Se a história de cada país é dividida em períodos, o Brasil, que já viveu o ciclo da borracha e o do café, vive hoje o que podemos chamar de “Período do Absurdo”. Absurdo, por ver e ouvir exaltar a “defesa dos trabalhadores”, no “Dia do Trabalho”, por políticos que de tudo gostaram na vida, menos de trabalhar. Absurdo, por ver e ouvir candidato à reeleição de um partido há 12 anos no poder que não fez quase nada e ainda tem a coragem de prometer coisas e mais coisas. Absurdo, por ver e ouvir governantes pregando a igualdade e a distribuição de renda e assistir aos enriquecimento instantâneo de tantos políticos e seus familiares. Absurdo, por ver e ouvir todos os políticos no poder condenando (com razão) as atrocidades militares de uma ditadura que aconteceu para defender a nossa democracia e hoje, sem nenhuma ditadura, permitirem que mais de 50 mil brasileiros inocentes sejam assassinados por ano, por uma delinquência e impunidade institucionalizada. Absurdo, por ver e ouvir que há políticos que, condenados lá fora por corrupção, correm o risco de ser presos pela Interpol no mundo inteiro, menos no Brasil, exatamente onde eles cometeram o crime. Absurdo é ver e ouvir toda uma sociedade esclarecida assistir, inerte, a tantos e tantos absurdos. Prefiro encerrar com as sábias palavras de Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”. O autor Cav. Giuseppe Tropi Somma é empresário, membro da Abramaco e Presidente do Grupo Cavemac. Reprodução liberada. Para compartilhar este e outros Pontos de Vista, acesse: www.costuraperfeita.com.br e clique no menu “Edição atual” ou “Edições anteriores”.

sábado, 21 de junho de 2014

Demagogia contra e a favor dos carros

O Governo Federal estimula o financiamento de veículos em prazo a perder de vista e os Governos Municipais se veem doidos para equacionar o transito com essa enorme quantidade de veículos circulando pelas ruas das cidades.
Ora, não resta dúvidas de que o Governos Federal precisa se entender com os Governos Municipais em relação a isso para evitar desgastes e transtornos ainda maiores: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,demagogia-contra-os-carros-imp-,1512260

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Mania brasileira

Faz parte da nossa cultura o hábito de acreditar que conhecemos tudo, que sabemos o que é certo e o que é errado e por isso damo-nos ao desfrute de estabelecer normas para que os outros as cumpram.
Acha que estou exagerando?
No link: http://oglobo.globo.com/politica/brasil-faz-18-leis-por-dia-a-maioria-vai-para-lixo-2873389   você se cientificará que só os 27 Estados mais o governo Federal, de 2000 a 2010, produziram 75.517 Leis, o que dá uma média de 18 Leis por dia. E além disso você deve considerar (1) que antes disso já existia um número astronômico de Leis e que a maioria delas foi preservada; (2) que neste número não foram consideradas as leis produzidas pelos 5.564 Governos Municipais existentes no Brasil; (3) que também não foram computadas as zilhões de normas exaradas pelas Secretarias estabelecendo muitos mais zilhões de procedimentos, formulários e carimbos necessários para a implementação destas Leis e nem (4) que a produção de Leis parou por aí.
E no link: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/06/1470560-brasil-perde-a-dianteira-em-eficiencia-energetica.shtml   você também saberá que apesar de o Brasil, juntamente com os Estados Unidos, terem criado a norma ISSO 50001, em 2011, com o objetivo de melhorar a eficiência energética da empresas e reduzir a emissão de poluentes, devido à falta de incentivos do governo brasileiro, em 3 anos apenas 13 empresas estabelecidas no Brasil receberam esta certificação, enquanto na Alemanha, por exemplo, nesse mesmo período, 3441 empresas foram certificadas.
E no link: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2014/06/1469463-a-imagem-do-brasil-e-a-copa.shtml   você também saberá que apesar disso, os nossos políticos sempre deslizaram sobre estes problemas como se eles não existissem e sempre se julgaram capazes de capitalizar ganhos políticos com as questões de grande efeito midiático, criando uma (discutível) imagem de um país incrivelmente dinâmico, próspero e conhecedor do caminho que quer trilhar.
Como você vê, os fatos indicam que não é nenhum exagero afirmar que consideramo-nos especialistas em cuidar da vida alheia mesmo não sabendo cuidar nem da própria.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Thomas Piketty

Desde os tempos do britânico John Maynard Keynes, um dos maiores pensadores econômicos do século XX, o trabalho de um economista não despertava debates tão acirrados quanto O Capital no Século XXI, do professor da Escola de Economia de Paris, Thomas Piketty (que será lançado pela Editora Intrínseca no Brasil em novembro). Piketty estuda a evolução da riqueza nas sociedades capitalistas e, grosso modo, aponta como a globalização e a adoção de certas práticas neoliberais em geral concentram riqueza. Simplificando a sua ideia, ele afirma que tudo resulta do equilíbrio criado. Por exemplo, os investimentos são o resultado do equilíbrio de três fatores: rentabilidade, segurança e liquidez, ou seja, quando você quer aumentar um destes fatores você acaba automaticamente reduzindo os outros dois. Neste trabalho de Piketty, a sua grande sacada foi observar que no desenvolvimento econômico os três fatores que precisam ser ponderados, conciliados e equilibrados são “a eficiência, a igualdade e a liberdade”. Ocorre que a coisa não é tão simples como parece porque a interferência do Estado, sob a justificativa de levar a uma sociedade menos desigual, tanto restringe a liberdade de ação dos seus cidadãos, como diminui a eficiência geral da economia, seja quando ele se dispõe a produzir, seja quando ele exagera nas exigências a quem produz, isto sem falar que é relativamente comum o setor público criar uma série de vantagens especiais aos amigos do rei.

Veja a entrevista que ele concedeu à Revista Veja em 07/06/2014 no link:

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/piketty-para-que-o-processo-virtuso-do-capitalismo-continue-e-preciso-cuidar-da-desigualdade

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Negócios à Deriva Sem o Leme da Ética

O texto abaixo é muito fértil em material para reflexão: Negócios à Deriva Sem o Leme da Ética Por Rick Boxx Um artigo no Wall Street Journal, trazia o título: “Receber 10 em ética tem algum valor?” A matéria discutia a tentativa das Escolas de Economia lutarem contra a crescente maré de fraudes no mundo profissional e empresarial, enfatizando diferentes abordagens de treinamento em ética. O foco principal do artigo era “como” ensinar ética, debatendo se um currículo específico sobre a matéria seria melhor que a integração do treinamento em todos os cursos. Em outras palavras, que metodologia pode ser mais eficiente? Achei o artigo muito interessante, mas o que me deixou perplexo foi o que deixou de ser abordado: a falta de discussão sobre “que” ditames morais deveriam ser ensinados. Vale dizer, que fonte de práticas e padrões éticos seria usada como base para a instrução sobre ética? O falecido Charles Colson, que superou barreiras éticas na política para tornar-se seguidor de Jesus Cristo, tornando-se vigoroso defensor da aplicação de princípios bíblicos em todas as áreas da vida, citou o dilema de se tentar ensinar ética, ao recordar um benfeitor que doou U$ 2 milhões para que uma das principais Universidades americanas estabelecesse uma cadeira sobre ética. Como ela não acreditava em absolutos morais, declinou da generosa oferta, optando por não lecionar ética. Não surpreende que líderes profissionais e empresariais frequentemente agem como barcos sem leme, quando até mesmo instituições educacionais de ponta, se mostram incapazes de entrar em consenso quanto ao que é certo e o que é errado. Minha experiência como empresário e como consultor na área empresarial tem demonstrado que essa necessidade não é um problema. Muitos com quem trabalho consideram a Bíblia um tesouro de sabedoria e direção para condução de negócios de maneira honesta e ética. Nós cremos que Deus estabeleceu absolutos para a vida e para o trabalho, e quando se dá ouvidos a eles, todos são beneficiados. Assim tem sido ao longo de milhares de anos. Moisés, designado por Deus para liderar seu povo, introduziu o primeiro código de ética. Em Deuteronômio 5.1 lemos: “Moisés mandou que o povo se reunisse e falou assim: ‘Povo de Israel, preste atenção nas leis e nos mandamentos que estou dando a vocês hoje. Aprendam essas leis e façam tudo para cumpri-las’”. Essas leis não foram dadas para serem restritivas, mas para assegurar e encorajar práticas justas que levassem em consideração o próximo e atendessem os interesses da coletividade. Porém, nem mesmo o povo escolhido por Deus seguiu Seus padrões com constância, como lemos em Juízes 21.25: “...Cada um fazia o que lhe parecia certo”. Isso tem alguma semelhança com o mercado de trabalho atual? Não podemos esperar eliminar totalmente a ganância e a corrupção. Sempre existirão aqueles dispostos a promover os próprios interesses à custa dos outros. Isso, porém, não diminui a necessidade e a importância de prover saudável treinamento ético para os que militam no meio empresarial e profissional.

sábado, 3 de maio de 2014

A Educação travando o Desenvolvimento

A cada dia que passa mais eu me convenço de que os nossos políticos mais subestimam a nossa inteligência e tratam com maior desfaçatez o nosso discernimento.
E se isso os mantém no poder é porque tanto a nossa inteligência como o nosso discernimento, de fato, estão ficando cada vez mais deficientes, mas, seria injusto afirmar que isso está ocorrendo por nossa opção, afinal ninguém opta por ser otário e nem por não querer melhorar de vida.
Nesse sentido, a matéria que consta no link abaixo oferece bons indícios sobre como e porque isto está acontecendo:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,censo-escolar-alem-do-senso-comum,1160456,0.htm

sábado, 18 de janeiro de 2014

Os dogmas da ciência em discussão

O jornal O Globo publicou no dia 14/01/2014 uma interessantíssima matéria onde especialistas de diversas áreas apontam quais ideias e noções científicas devem ser aposentadas, que pode ser acessada através do link: http://oglobo.globo.com/ciencia/dogmas-da-ciencia-em-discussao-11290993